A mão e o punho são responsáveis por um complexo sistema de movimentos e funções, primordiais para as atividades diárias. Assim, quando uma lesão acomete alguma destas estruturas, a preocupação é se conseguiremos restaurar a função normal da mão.
A resposta a esta questão passa por um exame clínico cuidadoso, associado a exames radiológicos adequados. É importante determinar qual (ou quais) ossos foram acometidos, se a fratura é articular ou não e se ela apresenta um traço simples ou é cominutiva (vários fragmentos). A partir desta avaliação, determinamos a melhor estratégia de tratamento para atingir o objetivo desejado.
A grande maioria das fraturas ainda têm como primeira opção o tratamento conservador, ou seja, é feita a manobra de redução para alinhar a fratura, quando houver desvio, e aplicada uma imobilização gessada, que é mantida por 4 a 8 semanas, dependendo do osso fraturado. Em geral, o tratamento conservador traz bons resultados, tendo como inconvenientes apenas o tempo prolongado de imobilização e, consequentemente, longos períodos de afastamento das atividades.
Já o tratamento cirúrgico, apesar de mais agressivo, proporciona um reestabelecimento mais preciso da anatomia e uma reabilitação mais precoce uma vez que, normalmente, não requer imobilização. A queixa mais relatada pelos pacientes que realizam a cirurgia é a dor e o inchaço nos primeiros dias do pós-operatório.
A decisão sobre qual o melhor método para tratar uma determinada fratura sempre passará pela avaliação do especialista, quando o paciente deverá aproveitar para tirar todas as suas dúvidas.