As cefaleias – ou dores de cabeça – são problemas de saúde muito comuns na população geral. É muito raro que uma pessoa diga que nunca teve, pelo menos uma vez na vida, uma dor de cabeça mais significativa. A maior parte dos indivíduos comprometidos pertence ao sexo feminino, e o seu início costuma ser na adolescência ou fase adulta jovem.
Existe o conceito popular de que a cefaleia é um sintoma que deve ser tratado com analgésicos comuns, mas é importante ressaltar que uma dor de cabeça pode significar, em alguns casos, um aviso de ameaça à vida. Por outro lado, o uso frequente de analgésicos pode agravar sobremaneira um problema que tem tratamento correto, daí a importância de se consultar um médico neurologista, caso a dor comece a adotar um comportamento diferente.
As cefaleias podem ser divididas entre secundárias (quando se encontra, por meio de investigação adequada, a causa da dor – por exemplo: aneurisma cerebral, meningite, etc.) e primárias (quando apresentam caráter recorrente e estereotipado, como a enxaqueca e a cefaleia tipo-tensão).
Atualmente, dispõe-se de várias opções de tratamento, que sem dúvida proporcionam uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.